sexta-feira, 3 de abril de 2009

Maranguape

Museu da Cachaça


Cascatinha Clube de Serra
Floricultura Naturalis Tropycus

Maranguape
é um município brasileiro do estado do Ceará. Localizado na região metropolitana de Fortaleza. O município foi criado em 1851 tendo sido desmembrado de Fortaleza, e a padroeira é Nossa Senhora da Penha.

História

Suas origens remontam aos estágios da pré-colonização, com o nome de Maragoab, conforme cartografia antiga. Dizia-se, a título de nota informativa, situar-se numa serra para aquém do lugar chamado das Amazonas, o que até certo ponto estará geograficamente correto. Em termos de colonização, aparecem como pioneiros o tenente Pedro da Silva e Amaro de Moraes, que a 12 de julho de 1707, obtêm por Sesmaria terras envolvendo o local onde pelos tempos adiante se formaria a povoação. Em posteriores concessões, são beneficiados, na mesma região, os sesmeiros Jorge da Silva (1711), Capitão Soares de Oliveira (1717), José Gonçalves Ferreira Ramos e Filipe Lourenço Ramos (1790).

Evolução Política

A elevação do povoado à categoria de distrito, com vinculação ao município de Fortaleza, ocorreu segundo Ato Provincial de 1° de janeiro de 1760. Em segundo Ato Provincial, datado de 18 de março de 1842, fundiu-se o Distrito ao município de Fortaleza, desaparecendo a individuação anterior. Em Lei Provincial nº 553, de 17 de novembro de 1851, deu-se a sua desvinculação do Município de Fortaleza e consequentemente a sua elevação à categoria de Vila. Sua elevação à categoria de Município ocorreu segundo Lei Provincial nº 1.282, de 28 de setembro de 1869, com a denominação atual.

Religião

As primeiras manifestações de apoio eclesial decorrem de Lei Provincial nº 485, de 4 de agosto de 1849, transferindo para Maranguape a freguesia até então com sede em Messejana, tendo como padroeira Nossa Senhora da Penha. A primitiva capela situava-se à margem direita do Riacho Pirapora, no lugar posteriormente denominado de Outra Banda.

Em virtude da inexistência de condições físicas da primitiva capela, procedeu-se à demolição desta e programou-se a construção de templo mais adequado. Quando da execução inicial das respectivas obras, estas, então foram suspensas, havendo como pretexto desavenças entre os habitantes de Outra Banda e moradores da margem esquerda do já citado riacho Pirapora, girando a questão em torno do padroeiro cuja preferência se dividia entre Nossa senhora da Penha e São Sebastião. Resultou do impasse a edificação do templo dedicado a São Sebastião e o reerguimento da extinta capela em honra de Nossa Senhora da Penha, dividindo-se também o padroado.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

A comunidade de Umarizeiras era praticamente habitada por três moradores: Maria do Rosário de Andrade, Marçal Macário de Melo e João Cordeiro de Carvalho (Joca), o mais jovem. Neste local não existia igreja templo onde as pessoas pudessem juntar-se para fazer suas orações, então os moradores do centro juntaram-se com as localidades vizinhas para iniciar a construção no ano de 1908, assim com a ajuda de muitas pessoas fizeram, tijolos, telhas e madeiras foram doadas pelo Português Francisco Cordeiro, o antigo dono da serra ao lado chamada, Serra da Aratanha que chegou por lá por volta do ano de 1853. No mês de Outubro do ano de 1918, houve a primeira festa para arrecadar fundos para Igreja. O Terreno foi doado pelo Sr. Marçal Macário de Melo e Sr. Manoel Cordeiro. O primeiro casamento foi realizado no dia 17 de setembro do ano de 1921 pelo Padre Francisco Rosa, onde foi celebrado o matrimônio de Joaquim José de Andrade e Izaura Vieira de Andrade.

Os principais colaboradores da construção da capela foram: Maria do Rosário de Andrade, Pedro de Andrade, João Cordeiro de Miranda e João Cordeiro de Deus Teles.

O patrimônio da Igreja Mede 100 metros quadrados. Não havia casas no local, era completamente desabitada até os meados dos anos de 1951 a 1952. Até que o vigário de Maranguape, Padre Assis Portela doou local para a construção de casas, com a condição de pagar pequenas, só que até os anos atuais não está sendo obedecido este propósito. A primeira Casa a ser construída foi a da viúva Francisca Oliveira de França na mesma época foi construída a casa paroquial que fica ao lado da igreja, porque iriam acontecer as missões e o atual vigário gostaria que os Frades se hospedassem na mesma.

Nas visitas de Dom Raimundo em nossa Comunidade, ele ficava ao lado da igreja e dizia “Umarizeiras um pedacinho do Céu”. Recentemente morreram duas pessoas que ajudaram muito na construção da capela: Sr. Chico Roseno (in memória) e a Sra. Jacinta leite(in memória). Evandro Carneiro historiador.


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