sábado, 20 de junho de 2009

Bica do Ipú


Não é à toa que o município tem esse nome. Em Tupi, língua indígena, Ipu significa água que cai do alto. Sua maior atração é a majestosa Bica do Ipu, área de proteção ambiental onde o riacho Ipuçaba precipita-se de uma altura de 180 metros. A água se desloca em alta velocidade entre as pedras, formando um "véu de noiva", belo espetáculo da natureza. Uma curiosidade lendária diz que Iracema, a virgem dos lábios de mel, do romance de José de Alencar, banhava-se todos os dias nas águas da bica. A 294 km da capital, esta agradável cidade serrana com cerca de 40,8 mil habitantes oferece um clima ameno durante todo o ano. O artesanato, caracterizado pelas peças de cerâmica utilitária, decorativa e lúdica, é composto também por bordados, trançados, artigos de madeira, metal e pinturas que podem ser adquiridos na feira livre de Ipu, evento que acontece semanalmente na cidade. Em Ipu, o visitante pode conhecer alguns locais históricos, como a Igreja de São Sebastião, a Igreja Matriz, os sobrados, a estátua da Virgem Tapuia e a antiga Estação Ferroviária, atualmente desativada. Mas, se o turista procura animação, em Ipu não falta. A Festa de São Sebastião, a Festa do Chitão, e as quadrilhas, festas animadas que mostram a cultura do Ceará. Os turistas podem chegar a Ipu pela BR-020, seguindo pela CE-187, BR-020 e CE-257.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Praia do Futuro




A Praia do Futuro é uma praia e também bairro na área leste de Fortaleza, capital do estado do Ceará.

É considerada uma das mais conhecidas praias do Nordeste. Com aproximadamente 6km de extensão, possui um corredor de "barracas" (restaurantes com comida típica e frutos do mar), feitas normalmente de palha de carnaúba, onde são servidos uma variedade de pratos típicos. A praia tem muito movimento nos dias de quinta-feira a noite, dia da tradicional caranguejada, prato típico.

Canoa Quebrada





.... Apenas por baixo da linha do Equador, esta parte do litoral brasileiro não conhece o inverno nem o frio nem o mau tempo. Tem sim alguns meses de chuva que alcança para abençoar as praias com magníficos coqueiros, falésias, lagoas que nos surpreendem entre as enormes dunas de areia. Durante o resto do ano, o céu resplandece num azul invejável e seus moradores sorriem com a satisfação de quem sabe ser dono de um pequeno paraíso.
Canoa Quebrada:
a origem desta antiga vila de pescadores foi no ano mil seiscentos e cinqüenta, localizada no município de Aracati. Transformo-se num ponto turístico em meados dos anos 70, por um grupo de hippies que se apaixonou pela beleza paradisíaca e a hospitalidade dos nativos que habitavam a vila.
Este cenário cinematográfico fica a apenas 175 km ao leste de Fortaleza, capital do Estado de Ceará.
Hoje, além da paisagem única e exuberante, as maiores atrações para aproveitar o sol forte de Canoa Quebrada são as excursões pelos pontos turísticos da região e pelas praias vizinhas. Entre os pontos mais procurados estão: Ponta Grossa, Garganta do Diabo, Rio Jaguaribe e o Parque de Dunas e Lagoas. Reserve um dia para fazer um passeio de jangada ou cavalo e ficar em contato com a natureza do lugar, para os mais aventureiros tem passeios de paramente, buggy e quadriciclo. Canoa Quebrada possui características geográficas particulares. Além de ter temperatura estável (entre 20 e 30ºC) o ano todo, correntes ascendentes de ar quente, nas falésias, cria um ambiente ideal para prática de vôo com parapente e ventos vindos do leste de até 30 nós com águas calmas são perfeitos para prática e aprendizagem de Kitesurf, uma modalidade que vem crescendo rapidamente na região. Se quiser levar um pedazinho de cultura brasileira pode receber aulas de capoeira na sua estadia em Canoa.E o mais importante! No alto da maior duna de Canoa, pode se apreciar um dos maiores espetáculos do nordeste, o Pôr do sol de Canoa. Para os mais místicos o Pôr do sol visto desde a maior duna de Canoa Quebrada tem uma energia diferente aos outros locais. Depois de todo este SPA energético, recupere o fôlego, porque ainda nem começou o que á de mais quente no Ceará, “A noite da Broadway” (rua principal de Canoa Quebrada).
O tempero da Canoa Quebrada: Se durante o dia o prato principal gira em torno de lagostas, peixes, arraias, camarões, ostras e caranguejos, à noite todos os gatos viram pardos. Além de todos estes frutos do mar, muitas outras delícias estão fumegando nas panelas, que em breve estarão à postos para o seu bel-prazer. Para isso, a Broadway será quase sempre o seu destino. Calma, não estamos falando da terra do Tio Sam, mas da única rua de Canoa Quebrada que ao mesmo tempo é point e endereço da maioria dos bares, boates e restaurantes do vilarejo. Para degustar as maravilhas da cozinha regional e uma carne assada que se derrete a cada garfada. Experimente o famoso "trio da casa", um prato com lagosta, camarão e peixe, tão farto que dá para três pessoas comerem bem.
A Broadway do Nordeste: Mas, se você já está mais do que alimentado e doido para cair na gandaia, não fuja da Broadway. O agito da rua começa por volta das 22 h e só termina quando o dia já raiou. Aqui, Bob Marley é Deus e os drinques quentes são o manjar dos deuses. Cansou da calmaria? Chegou a hora de entrar no ritmo. Forró, dance, rock e axé se misturam nas boates, abertas até às 5 h da manhã. Daqui, só lhe resta ver o sol nascer na praia e desmaiar na cama da Pousada , porque daqui há pouco começa tudo outra vez.
O foco da arte de Canoa Quebrada:
Esta Meca dos mochileiros faz com que todos os visitantes saboreiem o gosto das férias durante o ano inteiro. Este sabor, difundido pelo mundo por cineastas franceses e cariocas nas filmagens do longa Le Gabruges, gravado aqui há algumas décadas, miscigenou raças e divulgou Canoa Quebrada para o mundo, atraindo forasteiros de todas as partes. Muitos, moram aqui até hoje e vivem da agitação noturna da Rua da Broadway. Eles convivem muito bem com os nativos que produzem as ricas paisagens de Canoa Quebrada nas garrafinhas com areias coloridas e o labirinto, um tecido tramado com desenhos geométricos, arte que resiste por várias gerações de mulheres da região. Não se esqueça de comprar este artesanato para levar um pedacinho do vilarejo com você.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Paracuru





Paracuru está a 84 km de Fortaleza – Litoral Oeste. É a única cidade à beira mar além da capital, são 20 km de costa onde se encontram as praias: Barra do Rio Curu, Guagiru, Carnaubinha (Hawaizinho), Pedra do Meio, Coqueirinho, Bica, Munguba, Igreja Velha (Ronco do Mar), Boca do Poço, Almas, Canto, Pedra Rachada, Pau Enfincado (Quebra Mar), Baixo Grande, Buraco, Vapor, Pedra Redonda, Anjos, Pedra Grande, Piriquara.

A história de Paracuru tem início, mesmo antes de o Brasil ser descoberto por Cabral.

Segundo os historiadores Rodolfo Spínola, no livro “Vicente Pinzon e a descoberta do Brasil”, e Eduardo Bueno, no livro “Náufragos, Traficantes e Degradados”, no dia 29 de janeiro de 1500, Vicente Yanez Pinzon protagonizou a primeira batalha em terras brasileiras, entre Europeus e índios Paracuruenses (Tremembés), às margens do rio Curu, em nosso Município.

Como chegar

Distante 84 km de Fortaleza, é fácil chegar à Paracuru, pela Rodovia BR-222/CE-341 ou pela Rodovia Estruturante CE-085 também conhecida como Rota do Sol Poente. No terminal rodoviário João Tomé (Fortaleza) há ônibus partindo de hora em hora com destino à Paracuru. Venha conhecer a mais bela praia do Ceará, e você vai se apaixonar.

Serra de Maranguape



Serra de Maranguape é uma serra localizada no norte cearense, na Região Metropolitana de Fortaleza nos municípios de Maranguape e Caucaia. Seu ponto culminante é o Pico da Rajada, no município de Maranguape. É o divisor de águas das bacias hidrográficas dos rios Ceará e rio Maranguapinho. Juntamente com a serra da Aratanha, a serra da Maranguape é praticamente uma extensão do Maciço de Baturité.

Maranguape

Museu da Cachaça


Cascatinha Clube de Serra
Floricultura Naturalis Tropycus

Maranguape
é um município brasileiro do estado do Ceará. Localizado na região metropolitana de Fortaleza. O município foi criado em 1851 tendo sido desmembrado de Fortaleza, e a padroeira é Nossa Senhora da Penha.

História

Suas origens remontam aos estágios da pré-colonização, com o nome de Maragoab, conforme cartografia antiga. Dizia-se, a título de nota informativa, situar-se numa serra para aquém do lugar chamado das Amazonas, o que até certo ponto estará geograficamente correto. Em termos de colonização, aparecem como pioneiros o tenente Pedro da Silva e Amaro de Moraes, que a 12 de julho de 1707, obtêm por Sesmaria terras envolvendo o local onde pelos tempos adiante se formaria a povoação. Em posteriores concessões, são beneficiados, na mesma região, os sesmeiros Jorge da Silva (1711), Capitão Soares de Oliveira (1717), José Gonçalves Ferreira Ramos e Filipe Lourenço Ramos (1790).

Evolução Política

A elevação do povoado à categoria de distrito, com vinculação ao município de Fortaleza, ocorreu segundo Ato Provincial de 1° de janeiro de 1760. Em segundo Ato Provincial, datado de 18 de março de 1842, fundiu-se o Distrito ao município de Fortaleza, desaparecendo a individuação anterior. Em Lei Provincial nº 553, de 17 de novembro de 1851, deu-se a sua desvinculação do Município de Fortaleza e consequentemente a sua elevação à categoria de Vila. Sua elevação à categoria de Município ocorreu segundo Lei Provincial nº 1.282, de 28 de setembro de 1869, com a denominação atual.

Religião

As primeiras manifestações de apoio eclesial decorrem de Lei Provincial nº 485, de 4 de agosto de 1849, transferindo para Maranguape a freguesia até então com sede em Messejana, tendo como padroeira Nossa Senhora da Penha. A primitiva capela situava-se à margem direita do Riacho Pirapora, no lugar posteriormente denominado de Outra Banda.

Em virtude da inexistência de condições físicas da primitiva capela, procedeu-se à demolição desta e programou-se a construção de templo mais adequado. Quando da execução inicial das respectivas obras, estas, então foram suspensas, havendo como pretexto desavenças entre os habitantes de Outra Banda e moradores da margem esquerda do já citado riacho Pirapora, girando a questão em torno do padroeiro cuja preferência se dividia entre Nossa senhora da Penha e São Sebastião. Resultou do impasse a edificação do templo dedicado a São Sebastião e o reerguimento da extinta capela em honra de Nossa Senhora da Penha, dividindo-se também o padroado.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

A comunidade de Umarizeiras era praticamente habitada por três moradores: Maria do Rosário de Andrade, Marçal Macário de Melo e João Cordeiro de Carvalho (Joca), o mais jovem. Neste local não existia igreja templo onde as pessoas pudessem juntar-se para fazer suas orações, então os moradores do centro juntaram-se com as localidades vizinhas para iniciar a construção no ano de 1908, assim com a ajuda de muitas pessoas fizeram, tijolos, telhas e madeiras foram doadas pelo Português Francisco Cordeiro, o antigo dono da serra ao lado chamada, Serra da Aratanha que chegou por lá por volta do ano de 1853. No mês de Outubro do ano de 1918, houve a primeira festa para arrecadar fundos para Igreja. O Terreno foi doado pelo Sr. Marçal Macário de Melo e Sr. Manoel Cordeiro. O primeiro casamento foi realizado no dia 17 de setembro do ano de 1921 pelo Padre Francisco Rosa, onde foi celebrado o matrimônio de Joaquim José de Andrade e Izaura Vieira de Andrade.

Os principais colaboradores da construção da capela foram: Maria do Rosário de Andrade, Pedro de Andrade, João Cordeiro de Miranda e João Cordeiro de Deus Teles.

O patrimônio da Igreja Mede 100 metros quadrados. Não havia casas no local, era completamente desabitada até os meados dos anos de 1951 a 1952. Até que o vigário de Maranguape, Padre Assis Portela doou local para a construção de casas, com a condição de pagar pequenas, só que até os anos atuais não está sendo obedecido este propósito. A primeira Casa a ser construída foi a da viúva Francisca Oliveira de França na mesma época foi construída a casa paroquial que fica ao lado da igreja, porque iriam acontecer as missões e o atual vigário gostaria que os Frades se hospedassem na mesma.

Nas visitas de Dom Raimundo em nossa Comunidade, ele ficava ao lado da igreja e dizia “Umarizeiras um pedacinho do Céu”. Recentemente morreram duas pessoas que ajudaram muito na construção da capela: Sr. Chico Roseno (in memória) e a Sra. Jacinta leite(in memória). Evandro Carneiro historiador.